Coluna do Pigosso: Lei Áurea

| ADEMIR PIGOSSO


Ademir Pigosso (Colunista)

LEI ÁUREA

Em treze de maio de 1888 a Princesa Isabel assina a Lei Áurea, lei que daria aos escravos da época a tão e sonhada liberdade.

O ser escravo não daria benefícios nenhum, não tinha direito comida, saúde, moradia, nem mesmo o direito de ir e vir, pois eram “presos” em suas senzalas. Sob olhares de senhores de escravos, eram vigiados durante todo tempo. Logo, nasce uma geração sem direito.

O país, que era governado pelo Regime Monárquico, a mais tarde para República, e depois de longos anos, para a tão sonhada Democracia, trazia consigo o grande lema de poder escolher os seus representantes, ter direito de se expressar, ir e vir e exercer a sua cidadania. Será que estamos aptos a essas tais decisões? Ou será que o povo está se levando por aparências?

O país está vivendo momentos extremos, tanto no campo político quanto no campo ideológico. Estamos carentes de muitas coisas, dentre elas, até mesmo de expressar a opinião. Não se pode falar de tal ato ou cargo que você é perseguido ou remanejado.

A tão sonhada Democracia abriu algumas janelas, porém homens e mulheres que detêm o poder querem fechar a todo custo, imaginando que seu trono possa ruir e impossibilitando de adentrar novos ideais. O regime democrático, preza de conversa, diálogo, troca de experiências, acima de tudo pautado no bem comum, e não somente no desejo soberano.

Uma nação democrática poderá se libertar de um regime em pouco tempo, ou ainda levar anos, décadas ou até séculos, para escolher o regime que melhor sirva para a nação. No entanto, aquela que preza pelo erro continuará sendo a mesma geração sem direito por anos, décadas ou séculos.

Pense nisso!

(Ademir Pigosso)

 

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Site AconteceuMS



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