Com maior acumulado de chuva, cidade de MS registra 95 mm em 24 horas
Tempo instável continua no Estado nesta quarta-feira com possibilidade de tempestade e queda de granizo
| VIVIANE OLIVEIRA / CAMPO GRANDE NEWS
O município de Juti, em Mato Grosso do Sul, registrou o maior acumulado de chuva do estado nas últimas 24 horas, com 95 mm, de acordo com o Inmet. Outros municípios como Aquidauana e Maracaju também tiveram chuvas significativas, com 58.4 mm e 51.2 mm, respectivamente. A previsão do tempo indica a continuidade de instabilidades meteorológicas, com possibilidade de chuvas fracas a moderadas, além de tempestades pontuais. Essa situação é resultado da interação de uma frente fria e um ciclone extratropical, combinados com áreas de baixa pressão na região, que favorecem a formação de instabilidades climáticas no estado.
O município de Juti, distante 311 quilômetros de Campo Grande, registrou o maior acumulado de chuva de Mato Grosso do Sul nas últimas 24 horas, segundo divulgado pelo Inmet (Instituto Nacional Meteorologia).
Foram registrados 95 mm (milímetros) na cidade que lidera o ranking das cidades com maior acumulado de chuva nesta terça-feira (3). Também aparece na lista do Inmet Aquidauana com 58.4 mm e Maracaju com 51.2 mm. Já segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), também choveu muito em Três Lagoas. Nas nas últimas 6 horas, foram 72 mm.
Conforme o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), o tempo instável continua no Estado nesta quarta-feira (4). A previsão indica sol e variação de nebulosidade, com possibilidade de chuvas de intensidade fraca a moderada. Pontualmente, pode ocorrer chuva mais intensa e tempestade acompanhadas de raios, rajadas de vento e queda de granizo.
A situação meteorológica ocorre devido ao avanço de uma frente fria aliada a um ciclone extratropical sobre o oceano Atlântico na altura do litoral da região sul do país. Juntamente, o transporte de calor e umidade favorece a formação de instabilidades. Além disso, a atuação de áreas de baixa pressão atmosférica sobre Argentina/Paraguai e o deslocamento de cavados também reforçam as instabilidades em MS.