FRATERNIDADE

O tema “Fraternidade e fome”, juntamente com o lema “Dai-lhes vós mesmo de comer” (Mt 14,16), incentiva nossas comunidades a assumir suas responsabilidades ante a situação da fome que persiste no Brasil. A proposta vem a calhar com a atual situação alarmante de pessoas ando necessidade de alimentos ou algo que dificulta a sobrevivência de uma forma em geral. Assim, a fraternidade permite a formação de uma força pública capaz de criar a unidade de entre os cidadãos promovendo a sociedade como um novo sujeito de direito, com a necessidade de se criarem e aperfeiçoarem os sistemas de exercício e tutela dos direitos na contemporaneidade.

Essa ideia nasce no ano de 1961, com o intuito de levantar fundo para assistir os pobres, não obstante atingiu o seu objetivo e perdura até hoje. Certamente a proposta deste ano, vem nos questionar a frase dita por Jesus e escrita por um dos evangelistas, que nos dá a responsabilidade de que nós mesmos devemos revolver essa questão, questão essa de repartir e distribuir o alimento. A igreja tem feito o seu trabalho, com campanhas, arrecadações, doações e, é uma incansável parceira dos mais necessitados. 

Já os poderes constituídos deixam a desejar, não tem apresentado propostas e nem soluções de como resolver ou amenizar a atual situação que se encontra a classe com menor poder aquisitivo, no entanto a sociedade escancara cada vez mais uma pequena parcela populacional detentora do capital e do poder, enquanto a parcela maior se encontra no inverso, cada vez com menos poder e recursos. A balança perdeu o equilíbrio e se encontra assustadoramente em forte queda para o lado do mais fraco, e é nesse ponto que o tema vem nos questionar e pedir com certa urgência a revisão do entrave em que se encontramos, e de que forma faremos a equiparação deste equilíbrio? 

Pense nisso...